sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Feche a porta

  Encontramos no Evangelho que Mateus escreveu no capitulo 25 vs 10 e 11 sobre uma porta que foi fechada, após ser fechada não havia mais passagem. Com a porta fechada há uma proibição na entrada, sendo assim uma porta fechada significa segurança, prudência e vigilância.
 Quem esta dentro de um local sente-se refugiado, e confiante por estar seguro. Falando de portas vejamos o exemplo de Jerusalém a cidade da gloria para o povo Hebreu, que foi destruída por Nabucodosor rei da Babilónia (no Século VII a.c, no ano 607 outros dizem 587 ou 586 a.C.) As 12 portas foram destruídas e não houve mais segurança, entrava e saia quem queria, uma terra falida.
 Olhando para nossa vida, se nos usarmos uma metáfora em nossa vida como uma casa sem portas, podemos logo ver a falta de segurança, a prudência, e o mais importante a vigilância que foi citado por Mateus no vs: 13 do mesmo capitulo.
 Sendo assim uma pessoa, uma família, uma igreja, uma comunidade e ate mesmo uma nação corre o serio risco de um total fracasso se não ser vigilante, ou melhor não fechar as portas, que usamos a palavra fechar as brechas.
 Pra você que lê estas palavras neste momento, como esta em relação a vigilância. As portas que podem destruir a sua vida espiritual e ate mesmo a sua vida por completa, esta fechada ou abertas, em algumas situações já foram arrancadas ate as colunas da porta. 
 Um alerta do Senhor Jesus Vigiai Vigiai
 A um que esta interessado em destruir a humanidade, este não brinca em serviço, sendo assim vigiemos e oremos.
 Que o Espírito de Deus nos ajude.
 Felicidades a todos vcs..............
 Jesus te ama........................................

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Por que devo orar ?

   A visão que muitos tem de oração é, fazer pedidos a Deus. Muitos se aproximam do Senhor Deus com atitudes que gera desrespeito, usando palavras que não apresenta respeito ao todo poderoso ex: Senhor eu sou teu servo e ordeno que isso aconteça, ou eu estou de servindo e por isso o Senhor tem que me ouvir, uns mais atrevidos dizem eu estou orando em teu nome e o Senhor tem que me responder, e assim muitas outras frases e palavras sem o mínimo de respeito ao Criador.
  Tudo que há no nosso coração ele sabe, a palavra que a pouco acabei de citar (Senhor eu sou teu servo), é mau entendida. Porque se digo que sou servo, não deve prevalecer a minha vontade mais a de meu senhor, vejamos o que Jesus disse no Getsemani, ele orando diz ao Pai se possivel passa de min este calice, mais toda via seja feita a tua vontade, istó é ser servo.
  Oração e falar com Deus, o privilegio de Adão o pai da ração humana foi muito maior que o nosso a citação no livro de Genesis relata Deus falando com a sua criação, este homem ouvia o Criador (Gn.3,8). No seu dialogo com o Deus vivo nao havia nescessidade de dizer Senhor perdoe os meus pecados, ou faça um milagre, isto é, não precisava de socorro ou fazer suplicas de angustia, era só perfeição e ouvindo o Senhor.
  Mas isto um dia mudou, surgiu a queda, o homem passou a ter a preocupação de falar com Deus para retornar a comunhão com ele.
  Nos  tempo vividos a mente humana esta sendo levada a outros tipos de orações, que não esta atraindo a presença de Deus, não está havendo arrependimento nas orações. Com isso a um povo que dobra os seus joelhos mas não consegue ter uma experiêcia sobrenatural com o Espirito Santo de Deus, o amigo de todas as horas. Eu não estou me colocando acima de nem um servo de Deus, nem sou melhor que nimguém, dependo da mesma graça e por isso é preciso fazer uma refutação a ensinamentos de má forma que estão influenciando o povo de Deus a orar.
  Que as nossas oraçoes possa ter:
  •   Humilhação
  •   Arrependimento
  •   Perdão
  •   Glórias a Deus
  •   E uma vida cheia do Espirito Santo.
  •   E uma total dependencia da vontade de DEUS.
    Há muitas pessoas que tem uma vida de oração, mais nao consegue perdoar o seu proximo.
   Viva uma vida de oração com DEUS e teras muitas vitorias na vontade de DEUS e na hora dele, deleita-te no senhor e ele consedera o desejo do seu coração, nao basta decorar Jr 33:3 CLAMA A MIN E RESPONDER-TE-EI, E ANUCIAR-TE-EI COISAS GRANDES E FIRMES, QUE NÃO SABES.  É preciso ter um coração quebrantado e contrito e verdadeiro diante do Senhor dos Senhores.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ide por todo o mundo

  O senhor Jesus, o maior mestre de todos senhor absoluto, veio a este mundo em forma humana ( e o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdae; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai joão 1:14.) O filho de Deus esteve com a humanidade em carne ate a sua morte de cruz. Durante a sua tarefa aqui nao terra ele deixou muitas ordens a nós igreja atual, os dias atuais sao dias de dificuldades, muitas guerras tanto militares, como entre familias, a falta de amor, e as injustiças sao constante balanças desonestas, são resultados de uma geração com um coração longe de Deus.
  Com tantos acontecimentos assim, vemos a noiva do cordeiro ser envolvida em um periodo de um sono Espiritual, que o principal ensinamento do nosso Mestre está sendo esquecido, e o resultado de tudo ista é os corações não estão ardendo com o propósito do nosso Salvador. Com uma geração assim a ordem maior do Mestre fica esquecida, qual é o motivo de tudo isto? A Biblia e bem clara em falar da perca do primeiro amor, cegueira espiritual, falta de fervor Espiritual e um esquecimento das cosias que são do alto etc. Nestes acontecimento as pessoas acabam sendo envolvidas com coisas desta vida, com diversas atividades como festas, cimenas, shopping, futebol, encontro entre amigos e etc, não estou falando contra os momentos de alegrias de festas e encontros e união entre amigos, os dias são corridos e temos que procurar tempo para cuidar dos deveres desta vida, esta sendo reservado tempo a coisas passageiras, eu faço outra pergunta, e as ALMAS? Talvez alguem que leia esta palavras nao fique feliz , mais vou lançar outra pergunta, você esta fazendo a vontade de Deus, ou a sua, ou a de amigos? Pessoas escolhem fazer o que desejam, está despreocupado com a vontade do Mestre. Você fez promessas para Deus na virada do ano? que vai mudar de vida e vai ser uma pessoa diferente e que vai fazer a vontade do Mestre.
 Querido leitor se o seu coração esta frio e longe de Deus nao adianta promessoas vazias, Deus esta cansado de palavras que não são honradas. O evangelio precisa arder o seu coração gelado e tirar todas as barreiras, volte ao primeiro amor.
  Que o Espirito de Deus que é poderoso e Senhor de nosssas vidas desperte os corações para um grande colheita de ALMAS para o nosso Mestre.
  Volte a fazer a vontade de Deus, deixe do orgulho e viva o IDE, ame o IDE, nao perca a oportunidade fale de seu Salvador,
  Jesus esta voltando.
  Pregue a palavra a tempo e fora de tempo.
  

domingo, 7 de novembro de 2010

Onde está o primeiro amor

  Recordo-me de um casal que voltava da igreja. A esposa, sentada no distante banco da direita. O marido, atrás do volante. Aparentemente, um grande abismo os separava.
 Com olhos solitário, ela olhou para ele, e disse: "Querido, lembra-se das primeiras vezes em que nos encontramos, como costumávamos sentar próximo um do outro? Você costumava colocar seu braço ao meu redor. O que aconteceu àqueles dias?"
 Com uma mão segurando firmemente o volante, e a outra descansando no assento vazio do meio, ele respondeu: "Eu não mudei".  E, de fato, quem havia mudado era ela. Aquela esposa tinha deixado o primeiro amor.
  Foi o que aconteceu á igreja em Éfeso. Com o passar dos anos, deixara o primeiro amor. Afastara-se de Cristo.
 Agora, imagine se o seu cônjuge lhe declarasse: "Eu não amo mais você, mas nada vai mudar. Continuarei aqui, ajudando na educação dos filhos, dormindo com você. Apenas não amo mais você. Está bem assim?"
 De maneira nenhuma! Você ficaria arrasado. Contudo, é o que estamos dizendo ao Senhor: "Jesus, eu não te amo mais como antes.
 Mas continuarei indo á igreja, servindo e testemunhando. Apenas não te amo mais".
 Também não está não está bem para Jesus! Ele quer um relacionamento, não uma representação. Sua advertência é seria: "Deixaste o teu primeiro amor".Isto é grave!
 Jesus afirmou certa vez que o maior mandamento é amar a Deus ( Mt 22:37-39). Precisamos ama-lo com todo nosso coração, alma, mente e força. O amor por Cristo precisa preencher todas as lacunas de nosso ser. Sem amor por Ele, somos apenas um metal que soa, um sino que tine 1(Co 13.1). Nossos corações precisam pulsar com um estonteante, passional e vibrante amor por Cristo. Caso contrario: nada seremos.
  Se falhamos em ama-lo, desobedecemos o maior mandamento, Não importa se guardamos os demais mandamentos; não podemos quebrantar este. Deixar o primeiro amor é pecado capital. Se nosso amor por Cristo é frio, de nada adianta servi-lo ou crer nEle. A perda do primeiro amor distancia -nos de seu favor. E a sua lua-de-mel espiritual já terminou? E a sua paixão? Se isto aconteceu, é sinal de que você já perdeu o primeiro amor.
 Em meio á multidão, é fácil entrar no ritmo da igreja. Frequentar o estudo bíblico. Usar o jargão correto. Sair com grupo certo. Você pode fazer tudo e, mesmo assim, não sentir mais nada por Cristo. Mas quanto mais você~e o fizer, mais vazio sentirá. Há um sentimento que o atormenta profundamente. Você se afastou do Senhor. E sabe disto!
   Então o que sabe disto?
   Como pode reconquistar o primeiro amor?



 Frase do livro: As sete igrejas do Apocalipse  ( Steven j. Lawson)

95 Teses para a Igreja de Hoje

1 – Reafirmamos a supremacia das Escrituras Sagradas sobre quaisquer visões, sonhos ou novas revelações que possam aparecer. (Mc 13.31)
2 – Entendemos que todas as doutrinas, idéias, projetos ou ministérios devem passar pelo crivo da Palavra de Deus, levando-se em conta sua total revelação em Cristo e no Novo Testamento do Seu sangue. (Hb 1.1-2)
3 – Repudiamos toda e qualquer tentativa de utilização do texto sagrado visando a manipulação e domínio do povo que, sinceramente, deseja seguir a Deus. (2 Pe 1.20)
4 – Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus e que contém TODA a revelação que Deus julgou necessária para todos os povos, em todos os tempos, não necessitando de revelações posteriores, sejam essas revelações trazidas por anjos, profetas ou quaisquer outras pessoas. (2 Tm 3.16)
5 – Que o ensino coerente das Escrituras volte a ocupar lugar de honra em nossas igrejas. Que haja integridade e fidelidade no conhecimento da Palavra tanto por parte daqueles que a estudam como, principalmente, por parte daqueles que a ensinam. (Rm 12.7; 2 Tm 2.15)
6 – Que princípios relevantes da Palavra de Deus sejam reafirmados sempre: a soberania de Deus, a suficiência da graça, o sacrifício perfeito de Cristo e Sua divindade, o fim do peso da lei, a revelação plena das Escrituras na pessoa de Cristo, etc. (At 2.42)
7 – Cremos que o mundo jaz no maligno, conforme nos garantem as Escrituras, não significando, porém, que Satanás domine este mundo, pois “do Senhor é a Terra e sua Plenitude, o mundo e os que nele habitam”. (1 Jo 5.19; Sl 24.1)
8 – Cremos que a vitória de Jesus sobre Satanás foi efetivada na cruz, onde Cristo “expôs publicamente os principados e potestades à vergonha, triunfando sobre eles” e que essa vitória teve como prova final a ressurreição, onde o último trunfo do diabo, a saber, a morte, também foi vencido. (Cl 2.15; 1 Co 15.20-26)
9 – Acreditamos que o cristão verdadeiro, uma vez liberto do império das trevas e trazido para o Reino do Filho do amor de Deus, conhecendo a verdade e liberto por ela, não necessita de sessões contínuas de libertação, pois isso seria uma afronta à Cruz de Cristo. (Cl 1.13; Jo 8.32,36)
10 – Cremos que o diabo existe, como ser espiritual, mas que está subjugado pelo poder da cruz de Cristo, onde ele, o diabo, foi vencido. Portanto, não há a necessidade de se “amarrar” todo o mal antes dos cultos, até porque o grande Vencedor se faz presente. (1 Co 15.57; Mt 18.20)
11 – Declaramos que nós, cristãos, estamos sujeitos à doenças, males físicos, problemas relativos à saúde, e que não há nenhuma obrigação da parte de Deus em curar-nos, e que isso de forma alguma altera o seu caráter de Pai amoroso e Deus fiel. (Jo 16.33; 1 Tm 5.23)
12 – Entendemos que a prosperidade financeira pode ser uma benção na vida de um cristão, mas que isso não é uma regra. Deus não tem nenhum compromisso de enriquecer e fazer prosperar um cristão. (Fp 4.10-12)
13 – Reconhecemos que somos peregrinos nesta terra. Não temos, portanto, ambições materiais de conquistar esta terra, pois “nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos a vinda do nosso salvador, Jesus Cristo”. (1 Pe 2.11)
14 – Nossas petições devem sempre sujeitar-se à vontade de Deus. “Determinar”, “reivindicar”, “ordenar” e outros verbos autoritários não encontram eco nas Escrituras Sagradas. (Lc 22.42)
15 – Afirmamos que a frase “Pare de sofrer”, exposta em muitas igrejas, não reflete a verdade bíblica. Em toda a Palavra de Deus fica clara a idéia de que o cristão passa por sofrimentos, às vezes cruéis, mas ele nunca está sozinho em seu sofrer. (Rm 8.35-37)
16 – Reafirmamos que, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, sendo os mesmos livres de quaisquer maldições passadas, conhecidas ou não, pelo poder da cruz e do sangue de Cristo, que nos livra de todo o pecado e encerra em si mesmo toda a maldição que antes estava sobre nós. (Rm 8.1)
17 – Entendemos que a natureza criada participa das dores, angústias e conseqüências da queda do homem, e que aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. O que não significa que nós, cristãos, tenhamos que ser negligentes com a natureza e o meio-ambiente, uma vez que Deus não apenas criou tudo, mas também “viu que era bom" (Rm 8.19-23; Gn 1.31)
18 – Reconhecemos a suficiência e plenitude da graça de Cristo, não necessitando assim, de quaisquer sacrifícios ou barganhas para se alcançar a salvação e favores de Deus. (Ef 2.8-9)
19 – Reconhecemos também a suficiência da graça em TODOS os aspectos da vida cristã, dizendo com isso que não há nada que possamos fazer para “merecermos” a atenção de Deus. (Rm 3.23; 2 Co 12.9)
20 – Que nossos cultos sejam mais revestidos de elementos de nossa cultura. Que a brasilidade latente em nossas veias também sirva como elemento de adoração e liturgia ao nosso Deus. (1 Co 7.20)
21 – Que entendamos que vivemos num “país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza”. Portanto, que não seja mais “obrigatório” aos pastores e líderes o uso de trajes mais adequados ao clima frio ou extremamente formais. Que celebremos nossa tropicalidade com graça e alegria diante de Deus e dos homens. (1 Co 9.19-23)
22 – Que nossa liturgia seja leve, alegre, espontânea, vibrante, como é o povo brasileiro. Que haja brilho nos olhos daqueles que se reúnem para adorar e ouvir da Palavra e que Deus se alegre de nosso modo brasileiro de cultuá-LO. (Salmo 100)
23 – Que as igrejas entendam que Deus pode ser adorado em qualquer ritmo, e que a igreja brasileira seja despertada para a riqueza dos vários sons e ritmos brasileiros  (Sl 150)
24 – Que retornemos ao princípio bíblico, vivido pela igreja chamada primitiva, de que “ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” (At 4.32)
25 – Que não condenemos nenhum irmão por ter caído em pecado, ou por seu passado. Antes, seguindo a Palavra, corrijamos a ovelha ferida com espírito de brandura, guardando-nos para que não sejamos também tentados. O que não significa, por outro lado, conivência com o pecado praticado de forma contumaz .(Gl 6.1; 1 Co 5)
26 – Que ninguém seja culpado por duvidar de algo. Que haja espaço em nosso meio para dúvidas e questionamentos. Que ninguém seja recriminado por “falta de fé”. Que haja maturidade para acolher o fraco e sabedoria para ensiná-lo na Palavra. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da Palavra de Deus. (Rm 14.1; Rm 10.17)
27 – Que a igreja reconheça que são as portas do inferno que não prevalecerão contra ela e não a igreja que tem que se defender do “exército inimigo”. Que essa consciência nos leve à prática da fé e do amor, e que isso carregue consigo o avançar do Reino de Deus sobre a terra. (Mt 16.18)
28 – Cremos na plena ação do Espírito Santo, mas reconhecemos que em muitas situações e igrejas, há enganos em torno do ensino sobre dons e abusos em suas manifestações. (Hb 13.8; 1 Co 12.1)
29 – Que nossas estatísticas sejam mais realistas e não utilizadas para, mentindo, “disputarmos” quais são as maiores igrejas; o Reino é bem maior que essas futilidades. (Lc 22.24-26)
30 – Que os neófitos sejam tratados com carinho, ensinados no caminho, e não expostos aos púlpitos e à “fama” antes de estarem amadurecidos na fé, para que não se ensoberbeçam e caiam nas ciladas do diabo. (1 Tm 3.6)
31 – Que saibamos valorizar a nossa história, certos de que homens e mulheres deram suas vidas para que o Evangelho chegasse até nós. (Hb 12.1-2)
32 – Que sejamos conhecidos não por nossas roupas ou por nossos jargões lingüísticos, mas por nossa ética e amor para com todos os homens, refletindo assim, a luz de Cristo para todos os povos. (Mt 5.16)
33 – Que arda sempre em nosso peito o desejo de ver Cristo conhecido em todas as culturas, raças, tribos, línguas e nações. Que missões seja algo sempre inerente ao próprio ser do cristão, obedecendo assim à grande comissão que Jesus nos outorgou. (Mt 28.18-20)
34 – Reconhecemos que muitas igrejas chamam de pecado aquilo que a Bíblia nunca chamou de pecado. (Lc 11.46)
35 – A participação de cristãos e pastores em entidades e sociedades secretas é perniciosa e degradante para a simplicidade e pureza do evangelho. Não entendemos como líderes que dizem servir ao Deus vivo sujeitam-se à juramentos que vão de encontro à Palavra de Deus, colocando-se em comunhão espiritual com não cristãos declarando-se irmãos, aceitando outros deuses como verdadeiros. (Lv 5.4-6,10; Ef 5.11-12; 2 Co 6.14)
36 – Rejeitamos a idéia do messianismo político, que afirma que o Brasil só será transformado quando um “justo” (que na linguagem das igrejas significa um membro de igreja evangélica) dominar sobre esta terra. O papel de transformação da sociedade, pelos princípios cristãos, cabe à Igreja e não ao Estado. O Reino de Deus não é deste mundo, e lamentamos a manipulação e ambição de alguns líderes evangélicos pelo poder terreal. (Jo 18.36)
37 – Que os púlpitos não sejam transformados em palanques eleitorais em épocas de eleição. Que nenhum pastor induza o seu rebanho a votar neste ou naquele candidato por ser de sua preferência ou interesse pessoal. Que haja liberdade de pensamento e ideologia política entre o rebanho. (Gl 1.10)
38 – Que as igrejas recusem ajuda financeira ou estrutural de políticos em épocas de campanha política a fim de zelarem pela coerência e liberdade do Evangelho. (Ez 13.19)
39 – Que os membros das igrejas cobrem esta atitude honrada de seus líderes. Caso contrário, rejeitem a recomendação perniciosa de sua liderança. (Gl 2.11)
40 – Negamos, veementemente, no âmbito político, qualquer entidade que se diga porta-voz dos evangélicos. Nós, cristãos evangélicos, somos livres em nossas ideologias políticas, não tendo nenhuma obrigação com qualquer partido político ou organização que se passe por nossos representantes. (Mt 22.21)
41 – O versículo bíblico “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” não deve ser interpretado sob olhares políticos como “Feliz a nação cujo presidente é evangélico” e nem utilizado para favorecer candidatos que se arroguem como cristãos. (Sl 144.15)
42 – Repugnamos veementemente os chamados “showmícios” com artistas evangélicos. Entendemos ser uma afronta ao verdadeiro sentido do louvor a participação desses músicos entoando hinos de “louvor a Deus” para angariarem votos para seus candidatos. (Ex 20.7)
43 – Cremos que o Reino também se manifesta na Igreja, mas é maior que ela. Deus não está preso às paredes de uma religião. O Espírito de Deus tem total liberdade para se manifestar onde quiser, independente de nossas vontades. (At 7.48-49)
44 – Nenhum pastor, bispo ou apóstolo (ou qualquer denominação que se dê ao líder da igreja local) é inquestionável. Tudo deve ser conferido conforme as Escrituras. Nenhum homem possui a “patente” de Deus para as suas próprias palavras. Portanto, estamos livres para, com base nas Escrituras, questionarmos qualquer palavra que não esteja de acordo com as mesmas. (At 17.11)
45 – Ninguém deve ser julgado por sua roupa, maquiagem ou estilo. As opiniões pessoais de pastores e líderes quanto ao vestuário e estilo pessoal não devem ser tomadas como Palavras de Deus e são passíveis de questionamentos. Mas que essa liberdade pessoal seja exercida como servos de Cristo, com sabedoria e equilíbrio. (Rm 14.22)
46 – Que nenhum pastor, bispo ou apóstolo se utilize do versículo bíblico “não toqueis no meu ungido”, retirando-o do contexto, para tornarem-se inquestionáveis e isentos de responsabilidade por aquilo que falam e fazem no comando de suas igrejas. (Ez 34.2; 1 Cr 16.22)
47 – Que ninguém seja ameaçado por seus líderes de “perder a salvação” por questionarem seus métodos, palavras e interpretações. Que essas pessoas descansem na graça de Deus, cientes de que, uma vez salvas pela graça estão guardadas sob a égide do sangue do cordeiro, de cujas mãos, conforme Ele mesmo nos afirma, nenhuma ovelha escapará. (Jo 10.28-29)
48 – Que estejamos cada vez mais certos de que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Que a febre de erguermos “palácios” para Deus dê lugar à simplicidade e humildade do bebê que nasce na manjedoura, e nem por isso, deixa de ser Rei do Universo. (At 7.48-50)
49 – Que nenhum movimento, modelo, ou “pacote” eclesiástico seja aceito como o ÚNICO vindo de Deus, e nem recebido como a “solução” para o crescimento da igreja. Cremos que é Deus quem dá o crescimento natural a uma igreja que se coloca sob Sua Palavra e autoridade. (At 2.47; 1 Co 3.6)
50 – Que nenhum grupo religioso julgue-se superior a outro pelo NÚMERO de pessoas que aderem ao seu “mover”. Nem sempre crescimento numérico representa crescimento sadio. (Gl 6.3)
51 – Que a idolatria evangélica para com pastores, apóstolos, bispos, cantores, seja banida de nosso meio como um câncer é extirpado para haver cura do corpo. Que a existência de fã-clubes e a “tietagem” evangélica sejam vistos como uma afronta e como tentativa de se dividir a glória de Deus com outras pessoas. (Is 42.8; At 10.25-26)
52 – Reafirmamos que o véu, que fazia separação entre o povo e o lugar santo, foi rasgado de alto a baixo quando da morte de Cristo. TODO cristão tem livre acesso a Deus pelo sangue de Cristo, não necessitando da mediação de quem quer que seja. (Hb 4.16; 2 Tm 2.15)
53 – Que os pastores, bispos e apóstolos arrependam-se de utilizarem-se de argumentos fúteis para justificarem suas vidas regaladas. Carro importado do ano, casa nova e prosperidade financeira não devem servir de parâmetros para saber se um ministério é ou não abençoado. Que todos nós aprendamos mais da simplicidade de Cristo. (Mt 8.20)
54 – Não reconhecemos a autoridade de bispos, apóstolos e líderes que profetizam a respeito de datas para a volta de Cristo. Ninguém tem autoridade para falar, em nome de Deus, sobre este assunto. (Mc 13.32)
55 – “O profeta que tiver um sonho, conte-o como sonho. Mas aquele a quem for dado a Palavra de Deus, que pregue a Palavra de Deus.” Que sejamos sábios para não misturar as coisas. E as profecias, ainda que não devam ser desprezadas, devem ser julgadas, retendo o que é bom e descartando toda forma de mal. (Jr 23.28; 1 Ts 5.20-22)
56 – Que o ministério pastoral seja reconhecidamente um dom, e não um título a ser perseguido. Que aqueles que exercem o ministério, sejam homens ou mulheres, o exerçam segundo suas forças, com todo o seu coração e entendimento, buscando sempre servir a Deus e aos homens, sendo realmente ministros de Deus. (1 Tm 3.1; Rm 12.7)
57 – Que os cânticos e hinos sejam mais centralizados na pessoa de Deus no que na primeira pessoa do singular (EU). (Jo 3.30)
58 – Que ninguém seja obrigado a levantar as mãos, fechar os olhos, dizer alguma coisa para o irmão do lado, pular, dançar... mas que haja liberdade no louvor tanto para fazer essas coisas como para não fazer. E que ninguém seja julgado por isso. (2 Co 3.17)
59 – Que as nossas crianças vivam como crianças e não sejam obrigadas a se tornarem como nós, adultos, violentando a sua infância e fazendo com que se tornem “estrelas” do evangelho ou mesmo “produtos” a serem utilizados por aduladores e pastores que visam, antes de tudo, lotarem seus templos com “atrações” curiosas, como “a menor pregadora do mundo”, etc... (Lc 18.16; 1 Tm 3.6)
60 – Que as “Marchas para Jesus” sejam realmente para Jesus, e não para promover igrejas que estão sob suspeita e líderes questionáveis. Muito menos para promover políticos e aproveitadores desses mega-eventos evangélicos. (1 Co 10.31)
61 – Nenhuma igreja ou instituição se julgue detentora da salvação. Cristo está acima de toda religião e de toda instituição religiosa. O Espírito é livre e sopra onde quer. Até mesmo fora dos arraiais “cristãos”. (At 4.12; Jo 3.8)
62 – Que as livrarias ditas “cristãs” sejam realmente cristãs e não ajudem a proliferar literaturas que deturpam a palavra de Deus e que valorizam mais a experiência de algumas pessoas do que o verdadeiro ensino da Palavra. (Mq 3.11; Gl 1.8-9)
63 – Cremos que “declarações mágicas” como “O Brasil é do Senhor Jesus” e outras equivalentes não surtem efeito algum nas regiões celestiais e servem como fator alienante e fuga das responsabilidades sociais e evangelísticas realmente eficazes na propagação do Evangelho. (Tg 2.15-16)
64 – Consideramos uma afronta ao Evangelho as novas unções como “unção dos 4 seres viventes”, “unção do riso”, etc... pois além de não possuírem NENHUM respaldo bíblico ainda expõem as pessoas a situações degradantes e constrangedoras. (2 Tm 4.1-4)
65 – Cremos, firmemente, que todo cristão genuíno, nascido de novo, já possui a unção que vem de Deus, não necessitando de “novas unções”. (1 Jo 2.20,27)
66 – Lamentamos a transformação do culto público a Deus em momentos de puro entretenimento “gospel”, com a presença de animadores de auditório e pastores que, vazios da Palavra, enchem o povo de bobagens e frases de efeito que nada tem a ver com a simplicidade e profundidade do Evangelho de Cristo. (Rm 12.1-2)
67 – É necessário uma leitura equilibrada do livro de Cantares de Salomão. A poesia, muitas vezes erótica e sensual do livro tem sido de forma abusiva e descontextualizada atribuída a Cristo e à igreja. (Ct 1.1)
68 – Não consideramos qualquer instrumento, seja de que origem for, mais santo que outros. Instrumentos judaicos, como o shophar, não têm poderes sobrenaturais e nem são os instrumentos “preferidos” de Deus. Muitas igrejas têm feito do shophar “O” instrumento, dizendo que é ordem de Deus que se toque o shophar para convocar o povo à guerra. Repugnamos essa idéia e reafirmamos a soberania de Deus sobre todos os instrumentos musicais. (Sl 150)
69 – Rejeitamos a idéia de que Deus tem levantado o Brasil como o novo “Israel” para abençoar todos os povos. Essa idéia surge de mentes centralizadoras e corações desejosos de serem o centro da voz de Deus na Terra. O SENHOR reina sobre toda a Terra e ama a todos os povos com Seu grande amor incondicional. (Jo 3.16)
70 – Lamentamos o estímulo e o uso de “amuletos” cristãos como “água do rio Jordão”, “areia de Israel” e outros que transformam a fé cristã numa fé animista e necessitada de “catalisadores” do poder de Deus. (Hb 11.1)
71 – Que o profeta que “profetizar” algo e isso não se cumprir, seja reconhecido como falso profeta, segundo as Escrituras. (Ez 13.9; Dt 18.22)
72 – Rejeitamos as músicas que consistem de repetições infindáveis, a fim de levar o povo ao êxtase induzido, fragilizando a mente de receber a Palavra e prestar a Deus culto racional, conforme as Escrituras. (Rm 12.1-2; 1 Co 14.15)
73 – Deixemos de lado a busca desenfreada de títulos e funções do Antigo Testamento, como levitas, gaditas, etc... Tudo se fez novo em Cristo Jesus, onde TODOS nós fomos feitos geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido. Da mesma forma, rejeitamos a sacralização da cultura judaica, como se esta fosse mais santa que a brasileira ou do que qualquer outra. Que então os ministros e dirigentes de música sejam simplesmente ministros e dirigentes de música, exercendo talentos e dons que Deus livremente distribuiu em Sua igreja, não criando uma “classe superior” de “levitas”, até porque os mesmos já não existem entre nós. (Rm 12.3-5; 1 Pe 2.9)
74 – Que se entenda que tijolos são apenas tijolos, paredes são apenas paredes e prédios são apenas prédios. Que os termos "Casa do Senhor" e "Templo" sejam utilizados somente para fazer menção a pessoas, e nunca a lugares. Que nossos palcos não sejam erroneamente chamados de "altares", uma vez que deles não emana nenhum "poder" ou "unção" especial. (At 17:24, I Cor 6-19)
75 – Que haja consciência sobre aquilo que se canta. Que sejamos fiéis à Palavra quando diz “cantarei com o meu espírito, mas também cantarei com meu entendimento”. (1 Co 14.15)
76 – Não consideramos que “há poder em nossas palavras” como querem os adeptos dessa teologia da “confissão positiva”. Deus não está sujeito ao que falamos e não serão nossas palavras capazes de trazer maldição ou benção sobre quem quer que seja, se essa não for, antes de tudo, a vontade expressa de Deus através de nossas bocas. (Gl 1.6-7)
77 – Rejeitamos a onda de “atos proféticos” que, sem base e autoridade nas Escrituras, confundem e desvirtuam o sentido da Palavra, ainda comprometendo seriamente a sanidade e a coerência das pessoas envolvidas. (Mt 7.22-23)
78 - Apresentar uma noiva pura e gloriosa, adequadamente vestida para o seu noivo, não consiste em “restaurar a adoração” ou apresentar a Deus uma falsa santidade, mas em fazer as obras que Jesus fez — cuidar dos enfermos e quebrantados de coração, pregar o evangelho aos humildes, e viver a cada respirar a vontade de Deus revelada na Sua palavra — deixando para trás o pecado, deixando para trás o velho homem, e nos revestindo no novo (Tg 1.27)
79 – Discordamos dos “restauradores das coisas perdidas” por não perceberem a mão de Deus na história, sempre mantendo um remanescente fiel à Palavra e ao Testemunho. Dizer que Deus está “restaurando a adoração”, “restaurando o ministério profético”, etc... é desprezar o sangue dos mártires, o testemunho dos fiéis e a adoração prestada a Deus durante todos esses séculos. (Hb 12.1-2)
80 – Lamentamos a transformação da fé cristã em shows e mega-eventos que somos obrigados a assistir nas TVs, onde a figura humana e as ênfases nos “milagres” e produtos da fé sobrepujam as Escrituras e a pregação sadia da Palavra de Deus. (Jo 3.30)
81 – Deus não nos chamou para sermos “leões que rugem”, mas fomos considerados como ovelhas levadas ao matadouro, por amor a Deus. Mas ainda assim, somos mais que vencedores por Aquele que nos amou. (Lc 10.3; Rm 8.36)
82 – Entendemos como abusivas as cobranças de “cachês” para “testemunhos”. Que fique bem claro que aquilo que é recebido de graça, deve ser dado de graça, pois nos cabe a obrigação de pregar o evangelho. (Mt 10.8)
83 – Que movimentos como “dança profética”, “louvor profético” e outros “moveres proféticos” sejam analisados sinceramente segundo as Escrituras e, por conseqüência, deixados de lado pelo povo que se chama pelo nome do Senhor. (2 Tm 4.3-4)
84 – Que a cruz de Cristo, e não o seu trono, seja o centro de nossa pregação! (1 Co 2.2)
85 – Reafirmamos que, quaisquer que sejam as ofertas e dízimos, que sejam entregues por pura gratidão, e com alegria. Que nunca sejam dados por obrigação e nem entregues como troca de bênçãos para com Deus. Muito menos sejam dados como fruto do medo do castigo de Deus ou de seus líderes. Deus ama ao que dá com alegria! (2 Co 9.7)
86 – Que a igreja volte-se para os problemas sociais à sua volta, reconheça sua passividade e volte à prática das boas obras, não como fator para a salvação, mas como reflexo da graça que se manifesta de forma visível e encarnada. “Pois tive fome... e me destes de comer...” (Mt 25.31-46; Tg 2.14-18; Tg 1.27)
87 – Cremos, conforme a Palavra que há UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens – Jesus Cristo. Nenhuma igreja local, ou seu líder, podem arrogar para si o direito de mediar a comunhão dos homens e Deus. (1 Tm 2.5)
88 – Lamentamos o comércio que em que se transformou a música evangélica brasileira. Infelizmente impera, por exemplo, a “máfia” das rádios evangélicas, que só tocam os artistas de suas respectivas gravadoras, alienam o nosso povo através da massificação dos “louvores” comerciais, e não dão espaço para tanta gente boa que há em nosso meio, com compromisso de qualidade musical e conteúdo poético, lingüístico e, principalmente, bíblico. (Mc 11.15-17)
89 – Que os pastores ajudem a diminuir a indústria de testemunhos e a “máfia” das gravadoras evangélicas. Que valorizem a simples pregação da Palavra ao invés do espetáculo “gospel” a fim de terem igrejas “lotadas” para ouvirem as “atrações” da fé. Da mesma forma, rejeitamos o triunfalismo e o ufanismo no qual se transformou a música evangélica atual, que só fala em 'vitória', 'poder' e 'unção' mas se esqueceu de coisas muito mais fundamentais como 'graça', 'misericórdia' e 'perdão'. (1 Pe 5.2)
90 – Que sejamos livres para “examinarmos tudo e retermos o que é bom” , sem que líderes manipuladores tentem impor seus preconceitos, principalmente na forma de intimidações. Que nenhum líder use o jargão "Deus me falou" como forma de amedrontar qualquer um que ousar questionar suas idéias. (1 Ts 5.21)
91 – Somente as Escrituras. (Jo 14.21;17.17)
92 – Somente a Graça. (Ef 2.8-9)
93 – Somente a Fé. (Rm 1.17)
94 – Somente Cristo. (At 17.28)
95 – Glória somente a Deus (Jd 24-25)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Comece o Dia em Oração

 


Os homens que mais fizeram para Deus neste mundo dobravam cedo seus joe­lhos. Aquele que joga fora o início da manhã, sua oportunidade e frescor, perseguindo outras coisas ao invés de buscar a Deus fará pobre progresso no sentido de buscá-lo o resto do dia. Se Deus não é o primeiro em nossos pensamentos e esforços pela manhã, ele estará em último lugar no resto do dia.
Por trás do levantar cedo e cedo orar está o desejo ardente que nos preme no pro­pósito de buscar a Deus. O sono profundo pela manhã é indício de um coração em sono profundo. O coração que é tardo em buscar a Deus pela manhã perdeu seu prazer por Deus. O coração de Davi ardia por buscar a Deus. Ele tinha fome e sede de Deus, e por isso ele buscou a Deus cedo, antes da luz do dia. A cama e o sono não puderam encar­cerar sua alma em sua ânsia por Deus. Cristo almejou comunhão com o Pai; e por isso levantava-se muito antes que fosse dia, e ia ao monte orar. Os discípulos, quando com­pletamente despertos e envergonhados de sua indolência, sabiam onde encontrá-lo. Nós poderíamos seguir a lista dos homens que impactaram poderosamente o mundo para Deus, e iríamos encontrá-los buscando-o logo cedo.
Um desejo por Deus que não quebra as cadeias do sono é algo fraco e fará muito pouco por Ele depois que tiver satisfeito completamente a si mesmo. O desejo por Deus que mantém a distância tanto o diabo quanto o mundo no início do dia nunca será es­cravizado.
Não é simplesmente o levantar que põe os homens à frente e os faz capitães nas hostes de Deus, mas é o desejo ardente que os instiga e quebra todas as cadeias da auto-indulgência. Mas o levantar-se traz alento, aumento, e força ao desejo. Se eles estivessem deitados na cama agradando a si mesmos, o desejo teria se extinguido. O desejo é o que os desperta e os faz curvar-se perante Deus, e isto atendendo e agindo em resposta à sua fé; aproximam-se de Deus e seus corações recebem a mais doce e completa revelação dEle; e esta força de fé e abundância de revelação os faz santos por eminência, e o halo de sua santidade chega. a nós, e entramos no gozo de suas conquistas. Nos deleitamos com isto, mas não o executamos. Nós construímos suas tum­bas e escrevemos seus epitáfios, mas não cuidamos em seguir seus exemplos.
Precisamos de uma geração de pregadores que busque a Deus e o busque cedo, que dê o frescor e o orvalho dos esforços a Deus, e assegure de volta o frescor e a abun­dância do Seu poder; que Deus possa ser para eles como o orvalho, pleno de alegria e força, através de todo o calor e labor do dia. Nossa preguiça por Deus é nosso la­mentável pecado. Os filhos deste mundo são mais sábios do que nós. Eles estão nisto cedo e tarde. Nós não buscamos a Deus com ardor e diligência. Nenhum homem busca a Deus e não o segue firme, e nenhuma alma que o segue firme não o busca cedo pela manhã.

Sobre o autor: Edward McKendree Bounds (1835-1913) exerceu a advocacia durante três anos até ser chamado para pregar o evangelho. Serviu como capelão na Guerra Civil Americana, tendo sido capturado e feito prisioneiro em Nashville, no Tennessee. Depois de posto em liberdade exerceu diversos pastorados. O seus livros sobre a oração continuaram como os mais vendidos ao longo de mais de cinquenta anos.